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10 set
2017

Setembro amarelo: vamos falar sobre suicídio

Falar sobre morte já não é fácil para ninguém, imaginem então abordar um assunto tão delicado como o suicídio. Pois é, mas a melhor maneira de entender o suicídio é falando sobre ele.

Muitas vezes podem passar despercebido aos familiares os sinais sobre as ideias suicidas de seu ente querido e quando acontecem as pessoas não entendem o que levou a pessoa a cometer tal ato.

Uma campanha tão importante como essa intitulada de SETEMBRO AMARELO gera conscientização entre a população e quanto mais informação mais vidas podem ser salvas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde 9 entre 10 casos poderiam ter sido prevenidos. Esse dado nos assusta não é mesmo? Imaginem quantas vidas poderiam ser salvas?

Sendo assim, a ABP Associação Brasileira de Psiquiatria em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM pelo quarto ano consecutivo, organiza a nível nacional a Campanha
Setembro Amarelo. O dia 10 de setembro é oficialmente o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha acontece durante o ano todo.

Muitas podem ser as razões que levam uma pessoa a cometer o suicídio, cada um pode estar passando por uma situação particular de sofrimento, de depressão e angústia e muitos outros fatores que podem estar envolvidos, como por exemplo a historia de vida da pessoa.

Quando falamos sobre o Setembro Amarelo estamos agindo de maneira eficiente na transmissão de informações, como por exemplo, a cada caso de suicídio consumado existiram outras dez tentativas… Esse dado é um indicativo muito importante para nos manter em alerta aos sinais que nos são mostrados diariamente pelas pessoas que sofrem e tem ideias suicidas.
Mas quais são os sinais que podem indicar que meu ente querido está com ideias suicidas? Muitos podem ser os sinais, mas para simplificar aí vão alguns:

* Comportamento autoagressivo;
* Automutilação não intencional;
* Pensamentos negativos persistentes;
* Humor deprimido;
* Isolamento social;
* Tentativas suicidas anteriores;
* Doença mental;

A família tem papel importante na decisão sobre a busca de cuidados e sua postura é determinante para o bem estar do ente querido. (Gontijo, Vidal 2013)

Portanto ao suspeitar sobre ideias de suicídio de alguém, ajude-a procurando assistência psicológica e psiquiatra o mais rápido possível.

Ainda tem dúvidas sobre o assunto? Contate-me.

a autora

Geise Aline de Almeida Silva

Psicóloga desde 2005 e Especialista em Terapia Comportamental Cognitiva pela USP. Professional Coach & Leader Coach pelo instituto IAPERFOMA Atualmente, também sou pós-graduanda em Neuropsicologia pela HCFM USP.

sobre mim

Não quero faca, nem queijo. Quero a fome

{ Adélia Prado }

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