Esta foi a frase que li no livro "Mundo sem fim" vol. 2 (Ken Follet) e que me chamou muito a atenção!
Que pergunta mais intrigante… O sentido que damos a essa frase é uma relação particular, mas que nos remete a refletir em como reagimos às situações cotidianas
Realmente, se o copo estará meio vazio ou meio cheio dependerá da perspectiva de cada um, da maneira com que cada um lida com sua própria vida, com suas decisões, com seus relacionamentos afetivos e sociais, com as emocões…
Enfim… é assim, através de um questionamento desses que chegamos a uma análise de nossa vida.
Por que algumas pessoas se imaginam num estado totalmente devastador e sem saída enquanto outras encaram a vida de uma maneira mais positiva, enxergando soluções ao invés de mais problemas?
Esse é o ponto em que quero chegar. Discutir maneiras de fazer com que analisemos nossas atitudes frente as dificuldades do dia-a-dia e encontrar soluções assertivas para a melhor resolução dos nossos desafios…
Muitas vezes nos tornamos reféns de nossos problemas e acabamos ficando literalmente cegos diante de novas possibilidades e isso vai gerando cada vez mais insatisfação e desmotivação. Devemos observar pontos importantes nessa dinâmica, como por exemplo:
1) Nos últimos tempos, sua autoanálise com relação à vida tem sido mais positiva ou você se critica o tempo todo?
2) Você se pega automaticamente pensando em como a vida do outro é melhor que a sua?
3) Faz comparações muitas vezes incoerentes de seus problemas com os dos outros?
4) Desvia o foco mentalmente e ao invés de fornecer soluções iniciais para seus desafios, acaba por desistir e aceitar que é um caso perdido?
5) Se imagina com uma postura diferente mas não sabe como chegar a esse resultado?
Pois é, quando começamos a discutir o assunto, percebemos que entramos num beco sem saída e fica aquela pergunta: Será que isso só acontece comigo?
A resposta é não!
Cada vez mais assumimos mais papéis sociais, ou seja, somos mães, esposas, profissionais, amigas … e cada vez menos reservamos tempo para fazer aquilo que realmente gostamos e consequentemente vamos ficando com “copos meio vazios”. Parece confuso não é? Mas é bem simples, veja só:
Precisamos refletir o quanto a gente se cobra em sermos perfeitos e competentes o tempo todo e as consequências que isso tudo traz para nossa vida e para nossos relacionamentos.
Fica claro que muitos de nós assumimos muitos compromissos mas que esquecemos do nosso maior compromisso: AQUELE COM A GENTE MESMO…
Quando observamos que cada vez mais nos identificamos com as 5 perguntas acima, precisamos ligar o ALERTA e para isso veja algumas dicas para te ajudar a iniciar a mudança tão desejada de atitude:
1) Seja mais flexível consigo mesmo. Não cobre atitudes perfeitas o tempo todo.
2) Lembre-se, as pessoas são diferentes e cada uma lida de forma distinta com os desafios. Você é único!
3) Procure separar alguns minutos do seu dia para se envolver em projetos seus. Se ainda não possui nenhum, é hora de se dedicar a encontrar aquilo que mais gosta de fazer.
4) Erros acontecem e podem ser corrigidos, a maneira com a qual você lida com eles é que fará a diferença.
5) Não se preocupe caso não consiga superar suas dificuldades sozinho, procure um Psicólogo. Nós psicólogos estamos preparados para realizar o melhor direcionamento para cada um.
**Quando eu consigo entender e aceitar que eu preciso e mereço estar bem comigo mesmo eu conseguirei ir bem em outras áreas da minha vida, ou seja, enxergarei meu “copo meio cheio”.**
Psicóloga desde 2005 e Especialista em Terapia Comportamental Cognitiva pela USP. Professional Coach & Leader Coach pelo instituto IAPERFOMA Atualmente, também sou pós-graduanda em Neuropsicologia pela HCFM USP.
Não quero faca, nem queijo. Quero a fome
{ Adélia Prado }