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18 out
2017

EU NÃO SEI O QUE FAZER, E AGORA?

QUANDO O CAOS SE INSTALA EM NOSSAS CASAS

No primeiro conteúdo da “Saga Filhos” eu inclui no post a frase do autor Nigel Latta que dizia: “Quanto mais você entender o que se passa dentro da cabeça dos pequenos, melhor a sua será capaz de funcionar” e percebi nesse instante o sentido real da frase.

Existem momentos em que o caos se instala de uma determinada maneira em nossa casa que a gente não consegue ao menos organizar os nossos pensamentos para a solução do problema. E acredite, não saber o que fazer passa na cabeça de todos os pais em algum momento de suas vidas. Mas como eu posso direcionar minhas atitudes de maneira assertiva para que quando o caos estiver presente eu não me desespere?

Precisamos em primeiro lugar identificar os MOTIVOS que estão desencadeando esse estresse e até mesmo entender todo o contexto familiar nesse momento. As perguntas necessárias para compreender esse cenário podem ser muitas, mas algumas podem nos auxiliar a princípio:

  1. A criança e/ou a família estão passando por algum período de mudança significativa em suas vidas?
  2. Os pais estão atentos ao cotidiano dos filhos? Veja bem, quando lanço essa pergunta não quero dizer que os pais não se importam com os filhos, pelo contrário, quero dizer o quão atentos estão às situações rotineiras das crianças, como por exemplo:

*A criança está interagindo bem na escola e com seus amigos?

*A criança ultimamente chega em casa quieta, amuada?

*Tem tido mudanças bruscas de comportamento? Antes era uma criança calma e de repente se tornou agressiva, ou chora com mais facilidade?

*Ocorreram mudanças na alimentação ou está apresentando isolamento social?

*A família está tendo tempo para se curtirem ou a rotina anda exaustiva?

Devemos refletir através da afirmação: “Eu não sei o que fazer agora” quando as coisas não estiverem legais, com as perguntas acima, para que possam nos guiar para os acontecimentos em nossa casa dia após dia. Não saber o que fazer em determinadas situações não significa que não temos competência para criar nossos filhos, pelo contrário, a gente sempre quer acertar, nós criamos uma cobrança de que “não podemos falhar”, mas a gente falha… e o pior, a gente fica mal se isso acontece.

Calma, podemos fazer coisas boas e sensatas de maneira mais tranquila, precisamos olhar para nós mesmos também. Olhar nossas necessidades com outros olhos, com uma visão sem cobrança o tempo todo, com um olhar de respeito para conosco, pois também somos seres humanos, somos falhos e somos pais.

Quando combinamos nosso afeto com nossa sensatez o resultado só pode ser bom! Tente, experimente e caso ainda tenha dúvidas, me contate!

Fique ligado que semana que vem tem mais.

 

a autora

Geise Aline de Almeida Silva

Psicóloga desde 2005 e Especialista em Terapia Comportamental Cognitiva pela USP. Professional Coach & Leader Coach pelo instituto IAPERFOMA Atualmente, também sou pós-graduanda em Neuropsicologia pela HCFM USP.

sobre mim

Não quero faca, nem queijo. Quero a fome

{ Adélia Prado }

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