QUANDO O CAOS SE INSTALA EM NOSSAS CASAS
No primeiro conteúdo da “Saga Filhos” eu inclui no post a frase do autor Nigel Latta que dizia: “Quanto mais você entender o que se passa dentro da cabeça dos pequenos, melhor a sua será capaz de funcionar” e percebi nesse instante o sentido real da frase.
Existem momentos em que o caos se instala de uma determinada maneira em nossa casa que a gente não consegue ao menos organizar os nossos pensamentos para a solução do problema. E acredite, não saber o que fazer passa na cabeça de todos os pais em algum momento de suas vidas. Mas como eu posso direcionar minhas atitudes de maneira assertiva para que quando o caos estiver presente eu não me desespere?
Precisamos em primeiro lugar identificar os MOTIVOS que estão desencadeando esse estresse e até mesmo entender todo o contexto familiar nesse momento. As perguntas necessárias para compreender esse cenário podem ser muitas, mas algumas podem nos auxiliar a princípio:
*A criança está interagindo bem na escola e com seus amigos?
*A criança ultimamente chega em casa quieta, amuada?
*Tem tido mudanças bruscas de comportamento? Antes era uma criança calma e de repente se tornou agressiva, ou chora com mais facilidade?
*Ocorreram mudanças na alimentação ou está apresentando isolamento social?
*A família está tendo tempo para se curtirem ou a rotina anda exaustiva?
Devemos refletir através da afirmação: “Eu não sei o que fazer agora” quando as coisas não estiverem legais, com as perguntas acima, para que possam nos guiar para os acontecimentos em nossa casa dia após dia. Não saber o que fazer em determinadas situações não significa que não temos competência para criar nossos filhos, pelo contrário, a gente sempre quer acertar, nós criamos uma cobrança de que “não podemos falhar”, mas a gente falha… e o pior, a gente fica mal se isso acontece.
Calma, podemos fazer coisas boas e sensatas de maneira mais tranquila, precisamos olhar para nós mesmos também. Olhar nossas necessidades com outros olhos, com uma visão sem cobrança o tempo todo, com um olhar de respeito para conosco, pois também somos seres humanos, somos falhos e somos pais.
Quando combinamos nosso afeto com nossa sensatez o resultado só pode ser bom! Tente, experimente e caso ainda tenha dúvidas, me contate!
Fique ligado que semana que vem tem mais.
Psicóloga desde 2005 e Especialista em Terapia Comportamental Cognitiva pela USP. Professional Coach & Leader Coach pelo instituto IAPERFOMA Atualmente, também sou pós-graduanda em Neuropsicologia pela HCFM USP.
Não quero faca, nem queijo. Quero a fome
{ Adélia Prado }